A ENTREVISTA COM O CLIENTE

 Quando o profissional é contratado para projetar um espaço ou um produto, é dever dele buscar as informações necessárias para o bom resultado do seu trabalho. Essas informações são desde uma entrevista com o cliente para entender suas necessidades e gostos, até a avaliação do ponto escolhido para o empreendimento.

Eu dou bastante importância para a entrevista, que traz informações necessárias para entender o problema e as soluções possíveis para cada cliente.

Para facilitar a busca dos dados, uma boa ferramenta é o briefing, documento importante para quem trabalha com criação. Ele deve ser pensado por cada profissional, para que atenda suas necessidades e deve ser padronizado para facilitar a entrevista, que assim  não deixará escapar dados, facilitando o entendimento e interpretação do mesmo.
Além disso, o briefing deve buscar informações sobre a natureza do projeto, os usos e formas de uso do que será projetado, um breve histórico sobre o cliente, suas referências arquitetônicas, artísticas e de funcionalidade mais presentes. Para completar os dados, deve ter um programa de necessidades bem claro, assim como um fluxograma de uso do objeto/ espaço.
Finalizando as  informações, o entrevistador ou profissional deve acrescentar o que acredita ser imprescindível ou complementar para o melhor resultado do seu trabalho, pois trata-se de um documento pessoal e que tem a função de auxiliar no desempenho específico de quem o cria.

Com a implementação de soluções planejadas, entre elas a produção do briefing, para facilitar e padronizar entrevistas com clientes, podemos otimizar o tempo do profissional e acelerar o processo de desenvolvimento dos projetos, pois teremos todos os dados e observações em mãos, tornando o trabalho mais assertivo e personalizado.

Bons projetos a todos! 

Três rodas e um projeto de sustentabilidade.

Nas palavras de Carlos Júlio: professor, palestrante, empresário e escritor.

"Em minhas andanças pelo Brasil e pelo mundo tenho conhecido muitos empresários interessados em apoiar ações de sustentabilidade.

São pessoas bem-sucedidas que pretendem retribuir o sucesso que sociedade propiciou a seus negócios.

Muitos, no entanto, não têm ideia do que fazer. Um parte considerável imagina que esses projetos sejam complexos e demandem longos estudos e criteriosas ações de planejamento.

Nada contra as grandes iniciativas, mas há modos mais simples e imediatos de participar dessa mudança de paradigma na construção de um futuro melhor.

É o caso, por exemplo, da bicicloteca, que gira pela cidade de São Paulo oferecendo livros a quem tiver apetite pela leitura.

A ideia surgiu de Robson Mendonça, um gaúcho, ex-morador de rua, em parceria com a organização Green Mobility e a Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente.

Robson viveu sob pontes e viadutos por seis anos, mas não era nenhum vagabundo ou delinquente. Acabou nessa situação de tanta tristeza, depois que um acidente matou sua mulher e os dois filhos.

O trabalho comunitário o recuperou e deu sentido a sua vida. Hoje, ele dirige uma ONG que procura reinserir na sociedade os moradores de rua.

A bicicleta, na verdade um triciclo, tem capacidade para até 150 quilos de livros. “Ela virou um polo cultural móvel e uma ponte para a reinserção social dos moradores de rua”, diz Lincoln Paiva, idealizador de Green Mobility.

Quem pega um livro, também se cadastra num site. Esse registro ajuda na busca por parentes perdidos. Quem recebe um livro tem duas opções: repassá-lo a outro leitor ou devolvê-lo para a biblioteca.

Está aí um belo projeto de responsabilidade social. É simples, não custa muito, mas traz enormes benefícios para a cidade.

Para saber mais sobre sustentabilidade, recomendo minha palestra A Economia do Cedro que veio do livro com mesmo nome."

vi em carlosjulio.com.br